Seus clientes são mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV), um procedimento que normalmente envolve a fertilização de vários óvulos de uma só vez e a escolha dos mais viáveis para implantação no útero.
A PolygenX oferece às futuras mães a opção de fazer testes genéticos para esses embriões antes do transplante, prometendo que seus especialistas podem identificar aqueles que provavelmente resultarão em crianças com QI alto.
A empresa já conquistou apoio de defensores pró-natalistas — aqueles que incentivam maiores taxas de natalidade — e também do bilionário Elon Musk, que comentou recentemente sobre como o declínio das taxas de natalidade pode levar ao colapso social.
Fundada em Wyoming em 2022 por Jonathan Anomaly, um ex-professor de filosofia e defensor declarado da eugenia, a PolygenX rapidamente enfrentou críticas por suas “práticas eugênicas controversas” e acusações de racismo.
Enquanto a maioria dos países desenvolvidos proíbe testes genéticos para características como inteligência, altura e sexo em embriões, os Estados Unidos têm regulamentações comparativamente brandas nessa área.
Além de rastrear a inteligência potencial, o PolygenX também examina embriões quanto a riscos de TDAH, transtorno bipolar e vários tipos de câncer.
A PolygenX afirma que a inteligência é até 80% determinada geneticamente, mas a maioria dos pesquisadores sugere que a criação desempenha um papel muito maior.
Na realidade, não há um gene específico associado à inteligência, o que torna quase impossível selecionar geneticamente essas características.