A massa rotativa de micróbios criou uma enorme “zona morta” no Mar Báltico, que privou o local de oxigênio, relata a Live Science.
Sabe-se que a espiral ocorreu no Mar Báltico como resultado de uma enorme proliferação de algas em 2018. Embora pareça impressionante vista do espaço, os cientistas alertaram que é perigosa, pois essencialmente cria uma enorme “zona morta” tóxica.
Dados do Observatório na Terra da NASA indicam que a espiral tem cerca de 25 quilômetros de diâmetro e teve origem no Golfo da Finlândia, um braço do Mar Báltico localizado entre a Finlândia, a Estônia e a Rússia.
Os cientistas observaram que a espiral gigante era composta principalmente por minúsculas bactérias marinhas fotossintéticas, também conhecidas como cianobactérias, bem como por pequenas quantidades de plâncton blindado em vidro, conhecido como diatomáceas.
Por causa do redemoinho, criaturas microscópicas ficaram presas, criadas pela colisão de duas correntes opostas. Observe que as correntes oceânicas muitas vezes carregam algas, criando paisagens marítimas incríveis, mas é extremamente raro ver espirais tão perfeitamente formadas.
Os pesquisadores observaram que as algas florescem naturalmente na área a cada verão, quando a mistura vertical do oceano traz grandes quantidades de nutrientes para a superfície.
No entanto, nas últimas décadas, estas florações aumentaram dramaticamente em tamanho e frequência à medida que nutrientes adicionais foram introduzidos na água pela atividade humana.
Os resultados do estudo mostraram que entre 2003 e 2020, o tamanho médio da proliferação de algas em todo o mundo aumentou 13%.