Grandes mudanças estão em andamento em relação aos planos da NASA de devolver amostras de solo e rochas marcianas à Terra.
A ambiciosa missão, que está em andamento há anos, deveria envolver um processo de vários estágios, começando com o rover Perseverance, que vem coletando amostras promissoras para coleta e análise futuras.
Uma segunda missão, com lançamento previsto para antes do final da década, consistia em ver uma nave espacial aterrar na superfície, recolher as amostras e depois regressar à órbita onde se encontraria com uma terceira nave espacial.
A etapa final teria feito esta espaçonave deixar Marte e devolver as amostras à Terra.
Porém, há um problema: não parece que esse plano realmente vá funcionar.
Ontem, a NASA revelou que o seu orçamento atual tornaria impossível realizar tal série de missões antes de 2040, o que levou a agência espacial a procurar uma solução diferente para o problema.
Os caches de amostras foram coletados pelo rover, mas encontrar uma maneira de realmente devolvê-los à Terra exigirá um esforço inovador.
Como tal, a NASA está agora pedindo ajuda aos cientistas e profissionais da indústria para encontrar uma solução nova e mais econômica para recolher e devolver as amostras.
“Estamos analisando possibilidades inovadoras que possam devolver as amostras mais cedo e a um custo menor”, disse a Dra. Nicola Fox, diretora da diretoria científica da NASA.
“Este é definitivamente um objetivo muito ambicioso e precisaremos buscar algumas novas possibilidades de design muito inovadoras e, certamente, não deixar pedra sobre pedra”.
Com alguma sorte, uma solução acessível será encontrada num futuro não muito distante.