Os cientistas começaram a analisar as amostras de materiais devolvidas à Terra pela missão do asteroide OSIRIS-REx.
Em setembro de 2016, a NASA enviou uma nave espacial, OSIRIS-REx, para se encontrar com Bennu – um enorme asteroide de 500 metros de largura com potencial para atingir a Terra em algum momento no futuro.
Depois de chegar lá em 2018, passou mais de dois anos investigando o asteroide e coletando amostras antes de voltar para casa. Após mais dois anos de viagem através do sistema solar, finalmente regressou à Terra no ano passado, para deleite da equipa científica da NASA.
Desde então, os cientistas têm trabalhado para analisar as amostras.
“Temos mais de 1.000 partículas maiores que meio milímetro, 28 partículas maiores que um centímetro e a maior partícula tem 3,5 centímetros”, disse o cientista principal da OSIRIS-REx, Dante Lauretta, ao Space.com.
"Uma coleção de pedras realmente grandes."
Embora detalhes completos do que foi descoberto até agora sejam revelados em uma conferência no próximo mês, houve algumas dicas sobre quais segredos as amostras podem conter.
Em outubro, havia indícios de que Bennu poderia conter os blocos de construção da vida, segundo os cientistas, também há indícios de onde poderá ter se originado.
Digno de nota é o fato de que as amostras têm uma crosta de fosfato mais parecida com algo encontrado em mundos oceânicos do que os típicos fragmentos de meteoritos que foram analisados anteriormente.
“O asteroide Bennu pode ser um fragmento de um antigo mundo oceânico”, disse Lauretta. "Isso ainda é altamente especulativo. Mas é a melhor pista que tenho agora para explicar a origem desse material."