O novo modelo de IA, desenvolvido por cientistas da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), foi programado utilizando dados reais sobre a vida de 6 milhões de cidadãos dinamarqueses.
Para determinar quanto tempo alguém poderia viver, procurou padrões nos dados relativos a tudo, desde a sua educação, ocupação e rendimento até quaisquer condições de saúde subjacentes que pudessem ter.
Para testar a sua precisão, os cientistas usaram dados de um grupo definido de pessoas das quais 50% tinham falecido e depois pediram à inteligência artificial para determinar quem viveu e quem morreu.
Assustadoramente, as suas previsões foram 11% mais precisas do que qualquer outro sistema existente.
"Usamos o modelo para abordar a questão fundamental: até que ponto podemos prever eventos do seu futuro com base nas condições e eventos do seu passado?" disse o primeiro autor do estudo, Sune Lehman.
"Cientificamente, o que é excitante para nós não é tanto a previsão em si, mas os aspectos dos dados que permitem ao modelo fornecer respostas tão precisas."
A questão é: você realmente gostaria que uma IA lhe dissesse quando você vai morrer?
“Nossa estrutura permite que os pesquisadores identifiquem novos mecanismos potenciais que impactam os resultados de vida e as possibilidades associadas para intervenções personalizadas”, escreveram os pesquisadores.