Uma coisa é certa: não há muita pesquisa sobre esse assunto. No entanto, os estudiosos destacaram os problemas médicos que os pelos na bunda podem causar. Um deles é o cisto pilonidal, que é uma doença de pele que surge a partir de pelos encravados na parte superior da fissura do bumbum cujo verdadeiro nome é sulco interglúteo.
Teorias que buscam explicação
Uma vez levantado o assunto, parece que os pelos da bunda têm mais desvantagens do que vantagens. Neste ponto surge a pergunta: para que servem?
Uma das teorias mais difundidas é que os cabelos desta área existem porque não existe nenhum elemento evolutivo contra eles. Uma bunda peluda pode ser considerada feia dependendo do momento histórico em que se vive. Para outros, é um tanto inconveniente. No entanto, os pelos do rabo nunca foram motivo para impedir a reprodução humana.
Devemos lembrar que o corpo humano necessita de um propósito evolutivo, que inclua cada centímetro do organismo. Além do mais, pode-se deduzir que os pelos do bumbum são a exceção que confirma a regra.
Uma segunda teoria cobre o tema da comunicação olfativa. Na era moderna, o odor corporal tem uma conotação negativa, apesar disso, há dúvidas se a comunicação através dos odores teria desempenhado um papel fundamental na evolução humana.
Ou seja, seria possível ter pelos corporais em uma área onde ocorrem os odores corporais. De modo geral, o cabelo está presente para preservar secreções oleosas ou sebáceas, que possuem cheiro próprio. Estes são consumidos por bactérias que têm a capacidade de criar mais odores.
Cheiros e direitos territoriais
Como todos produzem algum tipo de odor e cada pessoa possui seu próprio microbioma, cada indivíduo possui um odor particular. Foi dito que os nossos antepassados eram como outros animais, pelo que o seu cheiro pessoal provavelmente os ajudaria a comunicar para assumir os seus direitos territoriais ou talvez encontrar uma companheira.
Conclui-se daí que os pelos do rabo foram talvez uma forma pela qual os nossos antepassados conseguiram melhorar o seu perfil olfativo.
Uma terceira teoria diz que o protagonista é o atrito. Isso significa que o ser humano, além de emitir odores, sempre correu e caminhou muito, o que se traduz em fricção de pele contra mais pele. Este tipo de movimento costuma causar irritação, infecções ou erupções cutâneas.
Fala-se até que aquelas secreções cerosas ou sebáceas que estimulam o odor corporal são mantidas no lugar devido aos pelos corporais que atuam como um creme anti-atrito.
Talvez algumas destas 3 teorias, ou todas juntas, façam parte da solução deste mistério que existe desde o início da civilização humana.
Seja como for, depois de ler isso você poderá se sentir mais informado para quando tiver algum problema no bumbum e precisar ir ao médico, pois já saberá quando usar o termo “sulco interglúteo”.