O projeto BRICS foi planejado durante décadas pela elite econômica global? Mistério Resumo.

 

O projeto BRICS foi planejado durante décadas pela elite econômica global?

Após se reunir em Joanesburgo para seu encontro anual, a aliança de países originalmente formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul decidiu oficialmente abrir as portas para outros seis países que se candidataram. Assim, aderiram ao clube Irã, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. 


O simples fato de vermos dois países como o Irã e a Arábia Saudita fazerem parte da mesma aliança geopolítica deveria dar uma ideia da revolução, ou talvez devêssemos dizer contra-revolução, das relações internacionais que estão em curso. 


O que estamos observando com o projeto BRICS e a criação de uma moeda alternativa não é de forma alguma um fenômeno que visa enredar os EUA e o Ocidente, segundo Shahid Bolsen, um “analista”  que trabalhou para a organização “Detido no Dubai”. 


Bolsen lembra que tanto a ideia de BRICS quanto o termo BRICS foram cunhados pelo Goldman Sachs em 2001 pelo economista Jim O'Neill, chefe do Goldman Sachs na época. 


Quase todos os bancos centrais dos países, incluindo os BRICS, são “controlados” pelo BIS. 


Na verdade, em Novembro de 2001, o banco de Nova Iorque escreveu um documento intitulado “Construindo uma economia global melhor: BRICS”


No artigo escrito pelo economista Jim O'Neill, são feitas algumas estimativas sobre o fato de que o crescimento dos países que compõem a sigla BRICS, ou seja, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em breve será superior ao dos países pertencentes à zona do euro. 


Este plano está em andamento há décadas. Nada do que está acontecendo surpreende o Ocidente ou os Estados Unidos. Nem representa a emergência de uma verdadeira multipolaridade. 


A desdolarização, a desestabilização da Europa, a ascensão dos BRICS, e a potencial nova moeda dos BRICS, e o pivô para a Ásia, são concebidos com um plano global em mente. 


Uma moeda digital do banco central (CBDC) também é uma criação dos BRICS, assim como o Fed e o BCE estão criando. 


Num  artigo recente de 25 de agosto de 2023, depois de mais de 20 anos, o economista Jim O'Neill negou que o seu documento fosse uma espécie de bênção para os BRICS: 


“LONDRES 25 –Agosto de 2023 – Quando cunhei o acrônimo BRICS em 2001, o meu ponto principal era que a governança global deveria adaptar-se para incorporar as maiores economias emergentes do mundo. Brasil, Rússia, Índia e China não só encabeçaram a lista deste grupo, mas também foram coletivamente responsáveis ​​por governar quase metade da população mundial. Fazia sentido que eles fossem representados adequadamente.” 


Será que o mundo multipolar de “1984” conduzirá à governação global da ONU? 


A divisão em três blocos em “1984” destaca como o poder utiliza a divisão, a propaganda e o controle para manter a subjugação dos cidadãos. 


Em 1996, Henry LAMB, presidente da  "Sovereignty International Incorporated", fundador da  "Organização de Conservação Ambiental", colunista, autor e um dos mais importantes especialistas no esforço da ONU para a governança global, foi o primeiro a soar o alarme para a Agenda 21 e planos para colocar a governação global nas mãos do Secretário-Geral da ONU. 


A Agenda 21, principal documento apresentado no Rio de Janeiro e adotado por mais de 100 chefes de estado, como George W. Bush, que descreve detalhadamente toda a transformação que deve ser feita na sociedade para se tornar “sustentável” como “eles” definem “sustentabilidade”. 


Os países BRICS, de cimeira a cimeira, reafirmam o seu compromisso de implementar a Agenda 2030 da ONU, a Globalização 4.0 e a 4ª Revolução Industrial de Klaus Schwab. 


“1984”, o mundo está dividido

“1984”, o mundo está dividido

No livro “1984”, o mundo está dividido em 3 grandes blocos por hostilidades e conflitos que trabalham para manter as populações num estado perpétuo de opressão enquanto o Grande Irmão reina supremo.


No mundo de “1984”, os três principais aglomerados geopolíticos, essencialmente a Oceânia, a Eurásia e a Lestásia, representam as três potências que competem pela supremacia global. Cada bloco tem um “Big Brother” – o seu próprio líder totalitário, e usa o nacionalismo, a propaganda e o controle para manter o seu poder. 


Os cidadãos de cada bloco vivem sob constante vigilância e controle e a realidade é moldada pelo regime. O conceito de “guerra é paz” é um dos slogans usados ​​para controlar o pensamento das pessoas e distorcer a realidade. A liberdade de pensamento e a privacidade foram completamente eliminadas. A divisão em três blocos ilustra a ideia de uma luta pelo poder, onde nenhum lado tem vantagem permanente e a guerra continua como meio de controle. Cidadãos de vários blocos são monitorizados e pressionados a apoiar o seu atual governo, independentemente das provas esmagadoras de que o poder é opressivo e a realidade distorcida. Em última análise, a divisão em três blocos em “1984” realça a forma como o poder utiliza a divisão, a propaganda e o controle para manter o domínio e a subjugação dos cidadãos. 


É possível que o mundo multipolar seja uma espécie de distração do objetivo final, que é a governação de dois blocos aparentemente opostos sob a “liderança” de organizações como a ONU e a OMS, e não apenas de governos, como o próprio Schwab gostaria. 




FONTE

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