A implementação desta hipótese exigirá progressos científicos e tecnológicos significativos e mudanças fundamentais na sociedade. Segundo a professora Sudarikova, o rápido desenvolvimento da tecnologia leva ao enfraquecimento físico do homem moderno. O confinamento na área de trabalho e a falta de atividade física destroem as articulações, e o longo tempo gasto na frente da tela do computador afeta negativamente a visão.
A cientista enfatiza que um organismo desprovido de órgãos dos sentidos não será capaz de interagir efetivamente com o mundo exterior. Conectar o cérebro a dispositivos digitais pode mudar a natureza do pensamento humano e sua capacidade de experimentar uma forma emocional e intuitiva.
Sudarikova sublinha que o futuro destas tecnologias é ambíguo e depende de muitos fatores, incluindo variáveis naturais, econômicas e políticas. A possibilidade do surgimento de superciborgues está causando um debate acalorado no mundo científico e na sociedade como um todo. Alguns pesquisadores acreditam que esta evolução pode acelerar o desenvolvimento da humanidade, superando limitações físicas e intelectuais.
No entanto, também existem preocupações sobre os potenciais efeitos negativos de tais tecnologias.
Quem controlará o desenvolvimento e a utilização de órgãos e dispositivos artificiais?
Que desafios éticos e sociais surgirão como resultado desta evolução?
A cientista apela à discussão e à regulação consciente do desenvolvimento da biotecnologia, a fim de garantir a sua utilização segura e ética no futuro. Ela enfatiza que é necessário examinar cuidadosamente e considerar todos os riscos potenciais antes de assumir a responsabilidade por tais mudanças drásticas.