Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
Romanos 1:26,27
De acordo com a Revista Oeste, o Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, tem 280 menores de idade em processo de transição de gênero. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos; enquanto 180 são adolescentes de 13 a 17. Além desse público, há 100 adultos, a partir dos 18, na mesma situação.
A informação foi publicada pelo portal G1, no domingo 29, em homenagem ao Dia da Visibilidade Trans. O site entrevistou jovens e seus pais, que relataram como funciona o procedimento, cujas etapas envolvem bloqueio da puberdade, a hormonização cruzada e, em alguns casos, até cirurgia de redesignação sexual.
Gustavo Queiroga, de 8 anos, nasceu uma mulher biológica, mas se sente um menino. Já com características masculinas, diz que “realizou um sonho”, com o apoio da mãe. Atualmente, a criança faz acompanhamento no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos).
Hoje, no Amtigos, há 160 famílias com menores de idade que querem passar pela transição de gênero. O Amtigos foi criado em 2010 e funciona no HC da USP, com a finalidade de atender gratuitamente adultos pelo Sistema Único de Saúde. Sem custos para o paciente, o Ministério da Saúde também disponibiliza um “Processo Transexualizador” em mais de 10 localidades.