O Ministério da Saúde do país disse que as vítimas morreram de 'suspeita de hepatite aguda' no mês passado e estavam todas localizadas na capital Jacarta.
Seus sintomas incluíam náuseas, vômitos, diarreia intensa, febre, icterícia, convulsões e perda de consciência – todos os sinais reveladores da doença hepática mortal.
Testes estão em andamento para confirmar a causa da morte. A Indonésia não registrou oficialmente nenhum caso de hepatite desde o início do surto.
As idades das crianças não foram reveladas e não está claro se elas tinham condições de saúde subjacentes.
Mais de 200 casos de hepatite infantil de origem desconhecida foram confirmados em todo o mundo no surto misterioso – que os especialistas dizem ser apenas a “ponta do iceberg”.
A maioria dos casos foi detectada no Reino Unido e nos EUA, que possuem alguns dos sistemas de vigilância mais fortes.
A Organização Mundial da Saúde confirmou uma morte, embora não tenha revelado o local. Nos EUA está sendo investigada, junto com as três na Indonésia. Pelo menos 18 dos jovens precisaram de transplantes de fígado.
Nenhum dos casos deu positivo para vírus normais causadores de hepatite, o que deixou os cientistas intrigados sobre as origens da doença.
Acredita-se que um vírus que normalmente causa o resfriado comum, conhecido como adenovírus, esteja envolvido.
Mas há uma série de teorias sobre por que o vírus normalmente inofensivo está causando doenças críticas em crianças pequenas e previamente saudáveis.
O Ministério da Saúde da Indonésia instou os pais a ficarem atentos aos sintomas da doença, que incluem icterícia – amarelo na pele e no branco dos olhos – bem como dor abdominal, vômito, diarreia e urina escura.
Ele instruiu as pessoas a procurar aconselhamento médico se as crianças estiverem desenvolvendo estes sintomas e incentivou sua população a manter uma boa higiene das mãos, garantir que os alimentos estejam limpos e bem cozidos e evitar o contato com pessoas doentes.
As autoridades estão investigando a causa e investigando a epidemiologia do surto, disse o ministério.