A ofensa, desunião, brigas e desilusões tem causado distanciamento entre as pessoas, é muito triste pai, mãe, irmãos e irmãs se digladiarem muitas vezes por causa de coisas banais. Vivemos em um mundo completamente diferente e com uma nova geração privilegiada se compararmos com os habitantes dos séculos que se passaram, mas os valores que ergueram a sociedade estão se perdendo.
Em meio a toda crescente falta de respeito e vulgarização, a caridade e o perdão vem sofrendo baixas enormes, pedir perdão tem deixado de ser usado no vocabulário, e subitamente sendo apagado nos corações de muita gente, a vingança, acusação e ódio vem aproveitando-se da brecha deixada pela falta de perdão nos corações.
“Principalmente o ódio que entorpecidamente tem preenchido angustiantemente esse vazio deixado.”
Às vezes muitos por manterem seus egos em primeiro lugar não retiram o orgulho preso do peito, preferem morrer levando ao túmulo o ódio do que perdoar, certamente há situações complexas envolvendo o perdão, a dor da perda, do insulto etc. Não é fácil perdoar um detrator, porém carregar isso no coração até o último suspiro seguramente não é valoroso.
Uma das fases mais reflexivas é a velhice, à medida que envelhece as pessoas tendem a relembrar dos altos e baixos da vida, muitas vezes carregando a culpa de não ter tido força para perdoar, acabam até ficando, de certo ponto, presos nessas lembranças.
Suspirando brevemente, perdoar não é tão difícil quanto parece ser, mas tem que ser feito de coração, corpo e alma.
LeandroAB.25@gmail.com