Uma mulher de 27 anos deu entrada no hospital com tosse, febre e muco espesso que persistia há seis meses. Quatro meses antes de ir ao hospital, ela havia recebido prescrição de antibióticos e tratamento anti-tuberculose, que parecia não ter impacto sobre seus sintomas, escreveram os médicos em um relatório do caso publicado na National Library of Medicine.
O escarro da professora foi analisado se era tuberculose e deu negativo. No entanto, quando seu tórax foi examinado, eles encontraram uma lesão no lobo superior direito de seus pulmões. Após investigação adicional, parecia ser “uma estrutura em forma de saco invertida 'sentada' no brônquio”.
A equipe removeu a misteriosa “bolsa”. Embora a maior parte tenha sido destruída pelo processo, os médicos descobriram ser um preservativo.
“Eles (o casal) se lembraram que a camisinha se soltou durante o ato e, naquela época, a senhora também teve um episódio de espirro ou tosse.”
A equipe observou que o diagnóstico do problema foi atrasado por vários fatores:
1) O próprio preservativo provavelmente não causaria uma lesão pulmonar diretamente “devido à sua consistência macia, elástica e de borracha”, mas a obstrução poderia ter causado acúmulo de secreções, bem como infecções. No entanto, a maneira como o preservativo batia dentro do pulmão durante a respiração e a tosse provavelmente eliminou algumas secreções, levando ao retardo dos sintomas que poderiam ser observados pela equipe médica.
2) Constrangimento - A equipe escreveu que o casal pode ter hesitado em revelar o que aconteceu, ou então genuinamente não correlacionou a inalação de um preservativo com o desenvolvimento subsequente de tosse.
3) Dada a idade da paciente, a equipe não considerou a inalação de corpo estranho como uma possível explicação desde o início.
Espera-se que a mulher se recupere, embora pequenos pedaços do preservativo tenham ficado em seu pulmão após o rompimento, o que torna provável que ela precise fazer uma nova broncoscopia.