Embora muitas pessoas compreenda a importância de viver conquistando seus objetivos, o material é algo insignificante de modo geral, existe um vazio central no materialismo (que nada é mais do que o mundo físico ao nosso redor).
Milhares de anos atrás houve um homem denominado ‘O Pregador’ que escreveu um livro chamado Eclesiastes, ele dizia:
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
É tudo vazio, esse pregador seguiu os prazeres sensuais, seguiu a riqueza, seguiu o conhecimento e tudo que você poderia pensar no plano físico e material, mas no final ele acaba falando que tudo era vazio, era vaidade, tudo não tinha sentido.
Até aqueles que não compartilhava ou seguia a fé cristã escreveu sobre esse vazio material, pouco antes de sua morte, o Dr. Karl Gustav Jung comentava: "A neurose central de nosso tempo é o vazio, a solidão".
Milhares de pessoas estão em busca de preencher esse vazio em seus corações.
Há muitos nesta busca religiosa, como os hindus e os budistas, que nos diriam que se quisermos encontrar este reino espiritual, temos que negar o físico. Para encontrar o reino espiritual, você precisa denegrir o mundo físico.
O cristianismo não nos chama para deixar ou rejeitar o mundo físico, mas ter nossos olhos abertos para o fato de que o mundo físico não é a soma total da realidade. Somos inquilinos do mundo físico, devemos cumprir as obrigações mas não viver para elas.