A professora Monica Grady, uma importante cientista espacial britânica, recentemente ofereceu a todos os exploradores cósmicos uma grande esperança através do discurso. Ela afirma que existe alguma forma de vida na Europa, uma das 79 luas conhecidas de Júpiter.
Segundo a especialista, essa forma de vida vida pareceria "como um polvo", e provavelmente vive nas águas frias sob os mantos de gelo da lua.
Grady, professora de ciências planetárias e espaciais da Universidade Liverpool Hope, acredita que há uma enorme probabilidade de vida não descoberta em algum lugar de nossa galáxia.
A lua de Júpiter, Europa, tem um imenso oceano sob suas camadas de gelo. Crédito: NASA / JPL-Caltech / SETI InstituteAlém disso, sugere que as cavernas mais profundas de Marte poderiam abrigar algumas criaturas subterrâneas, provavelmente microorganismos que fogem da radiação solar. Talvez eles tirem água do gelo enterrado nas profundezas. Isso foi explicado por Grady em seu discurso:
"Quando se trata de perspectivas de vida além da Terra, é quase certo que haja vida sob o gelo na Europa."
A cientista espacial aponta que essas formas de vida nessa lua de Júpiter, a mais de 600 milhões de quilômetros da Terra, poderiam ser mais complexas que os microorganismos marcianos, possivelmente possuindo "a inteligência de um polvo".
Onde as criaturas viveriam nessa lua de Júpiter?
Em algum lugar sob a camada extremamente grossa de gelo, com mais de 20 quilômetros de profundidade em alguns setores. É possível que, sob todo esse gelo, haja água líquida, conservando tudo o que vive ali contra a radiação solar e o impacto de asteroides e corpos similares.
A possibilidade de vida na Europa é suportada principalmente por possíveis fontes de ventilação no fundo do oceano. Precisamente essas aberturas são berços da vida na Terra.
Grady está convencida de que, à medida que exploramos o espaço, devemos ter a capacidade de encontrar condições para a vida.
"Eu acho que é muito provável que exista vida em outro lugar, e eu acho que é muito provável que eles sejam feitos dos mesmos elementos."
A ideia da professora não é prever um possível contato com alienígenas no curto prazo, citando o fato de que as distâncias entre nós e possíveis criaturas podem ser enormes.
Por outro lado, ela acrescentou:
"Se você olhar para um grão de areia, poderá ver que a maior parte é composta de silicatos, mas também possui pequenas manchas de carbono e é extraterrestre porque também contém nitrogênio e hidrogênio, que não é um selo da terra."
Quanto à Europa, isso já foi mencionado antes em conversas sobre vida extraterrestre. Como a NASA explica, os cientistas espaciais chamam essa lua de "mundo oceânico", devido a décadas de estudos que prevêem um oceano sob suas camadas de gelo.
Em 2019, a NASA confirmou a existência de vapor de água neste local pela primeira vez. Enquanto a lua de Júpiter, Europa, pode ter as condições certas para abrigar a vida.