Em nova teoria, pesquisador afirma que o rei da Macedônia ainda não tinha morrido quando foi sepultado. Pesquisadora se apoia em fato que na época foi visto como uma prova da divindade de Alexandre.
Após mais de 2 mil anos, um mistério envolvendo a morte de Alexandre, o Grande (356 a.C. - 323 a.C) ainda não foi resolvido. A versão mais aceita diz que ele passou mal depois de uma noite de bebedeira e faleceu pouco tempo depois. A hipótese é de que, após um quadro de febre, o rei da Macedônia foi perdendo pouco a pouco os movimentos do corpo até, de fato, falecer.
Mas um estudo recém-publicado na revista Ancient History Bulletin sugere que sua morte pode ter sido bem diferente do que se imaginava.
Registros antigos mostram que o corpo de Alexandre não mostrou sinais de decomposição mesmo depois de sete dias de sua morte. Os súditos da época acreditavam que isso era uma sinal de sua “divindade”. Mas, segundo Katherine Hall, autora da pesquisa e professora da Universidade de Otago (Nova Zelândia), não há nada de sobrenatural nessa história.
A pesquisadora acredita que, na verdade, o rei da Macedônia pode ter sido vítima da Síndrome de Guillain Barré. A condição faz com que o sistema imunológico ataque os nervos que conectam o cérebro a outras partes do corpo. Os sintomas são, justamente, fraqueza muscular e alteração do nível de consciência. Em alguns casos, a síndrome pode acometer os pulmões e fazer com que a respiração fique quase imperceptível.
Se a teoria de Katherine Hall estiver certa, Alexandre, o Grande pode ter sido declarado morto, enquanto, na realidade, ainda vivia. De acordo com a pesquisadora, como na época do Império Macedônico as tecnologias médicas eram precárias, um erro de diagnóstico não pode ser descartado. “Há uma chance de que ele estivesse ciente do que acontecia ao redor e pudesse ao menos escutar. Então, ele teria ouvido seus generais discutindo a sucessão, ouvido a chegada dos embalsamadores egípcios, ouvido que eles estavam prestes a começar o seu trabalho...", disse Katherine em entrevista ao canal norte-americano FOX News.
Com a Informação Revista Galileu.