Já pensou não precisar de crachá para entrar na empresa ou mesmo chaves para abrir a porta de casa? Essa tecnologia já existe está mais presente do que imaginamos.
O diretor de inteligência cibernética Thiago Bordini implantou dois chips. Um em cada mão. Em um ele armazena informações e desbloqueia o smartphone. Já com o outro abre portas de salas restritas no trabalho.
“Eu fiz isso porque sou pesquisador de segurança e preciso entender da tecnologia e como pode trazer benefício a outras pessoas e até mesmo do ponto de vista de segurança”, explica Thiago.
O consultor Mathias Brem Garcia diz que o biochip é seguro para o corpo humano e o compara a um piercing. “É como se fosse um piercing. As pessoas colocam no nariz, na orelha e em diversas partes do corpo, o chip em sim não oferece riscos. É fácil fazer a aplicação e retirada.”
Mathias também fala que, por enquanto, o sistema bancário ainda não aceita pagamento por esse tipo de tecnologia. “Hoje no Brasil não tem caso de uso desses porque o sistema bancário não aderiu a esse tipo de tecnologia. A gente vê casos na Suécia, que tem 3 a 4 mil clientes com essa tecnologia implantada. “
O bilionário e empreendedor americano Elon Musk desenvolve sensores para inserir no cérebro que permitiriam ao homem se comunicar com máquinas pelo pensamento.
“A ideia dele com esses micro chips é conectar nossa mente pra fazer perguntas e respostas em velocidade maior. Na visão dele já somos humanoides. Já temos uma dependência tecnologica”, finaliza Mathias.
O chip que Thiago colocou é fabricado nos Estados Unidos. Algumas empresas brasileiras importam o produto. Também é possível comprar pela internet ao custo de R$ 400.
Com a Informação G1.