Conte mais uma pessoa para a lista de desapegados do Facebook: Steve Wozniak, cofundador da Apple, disse ao TMZ, que as pessoas deveriam sair do Facebook por completo, citando como razão a desconfiança gerada na plataforma em relação à privacidade dos dados de seus usuários.
"Tem vários tipos de pessoas, e alguns dos benefícios do Facebook podem até compensar a perda de privacidade. Mas para muitos como eu, a minha recomendação - para a maioria das pessoas - é a de que você deveria encontrar uma forma de sair do Facebook", disse Wozniak, que excluiu seu perfil da rede social de Mark Zuckerberg em 2018.
Woz também não poupou críticas à assistente virtual Alexa, da Amazon, além de reconhecer que os caminhos da inteligência artificial e inovação dos produtos tecnológicos de consumo parecem ter vindo para ficar:
Wozniak se refere aos casos que implicam a Amazon em potenciais violações de privacidade: segundo diversos relatos da imprensa, por meio dos alto-falantes inteligentes Echo e da assistente virtual Alexa, a Amazon tem guardado interações diretas de seus usuários em seus servidores, além de haver indícios de que os dispositivos ainda estivessem ouvindo mesmo quando não eram acionados diretamente. Houve até um caso em que, por atribuição "a um erro humano", a Amazon viu a Alexa enviar para um usuário aleatório cerca de 1,7 mil arquivos de áudio de outros usuários.
"Eu me preocupo porque você está tendo conversas que você acha que são privadas… Você está mencionando palavras que não deveriam ser ouvidas [por outros], simplesmente porque você não espera por isso. Mas praticamente não há como parar", disse Woz ao TMZ.
Steve Wozniak originalmente abandonou o Facebook poucas semanas depois de eclodir o escândalo da finada empresa de análise de mercado Cambridge Analytica. O caso expôs dados sigilosos de até de 87 milhões de usuários da rede social. Outros relatos indicam que a rede social foi conivente com o genocídio em Mianmar (algo que ela própria reconheceu), sem falar na transmissão ao vivo feita pelo terrorista de Christchurch, uma cidade na Nova Zelândia, no Facebook Live.
Woz sugere, como solução, algo que muitos torceriam o nariz, mas que já foi sugerido no passado: que as pessoas paguem - ou tenham a escolha de pagar - por sua privacidade digital. "As pessoas acham que têm um grau de privacidade que elas não têm. Por que você não me dá uma esolha? Me deixe pagar um determinado valor e, em troca, você mantém meus dados mais seguros do que os outros que estão oferecendo-os de graça para anunciantes", sugeriu.
"Tem vários tipos de pessoas, e alguns dos benefícios do Facebook podem até compensar a perda de privacidade. Mas para muitos como eu, a minha recomendação - para a maioria das pessoas - é a de que você deveria encontrar uma forma de sair do Facebook", disse Wozniak, que excluiu seu perfil da rede social de Mark Zuckerberg em 2018.
Woz também não poupou críticas à assistente virtual Alexa, da Amazon, além de reconhecer que os caminhos da inteligência artificial e inovação dos produtos tecnológicos de consumo parecem ter vindo para ficar:
Wozniak se refere aos casos que implicam a Amazon em potenciais violações de privacidade: segundo diversos relatos da imprensa, por meio dos alto-falantes inteligentes Echo e da assistente virtual Alexa, a Amazon tem guardado interações diretas de seus usuários em seus servidores, além de haver indícios de que os dispositivos ainda estivessem ouvindo mesmo quando não eram acionados diretamente. Houve até um caso em que, por atribuição "a um erro humano", a Amazon viu a Alexa enviar para um usuário aleatório cerca de 1,7 mil arquivos de áudio de outros usuários.
"Eu me preocupo porque você está tendo conversas que você acha que são privadas… Você está mencionando palavras que não deveriam ser ouvidas [por outros], simplesmente porque você não espera por isso. Mas praticamente não há como parar", disse Woz ao TMZ.
Steve Wozniak originalmente abandonou o Facebook poucas semanas depois de eclodir o escândalo da finada empresa de análise de mercado Cambridge Analytica. O caso expôs dados sigilosos de até de 87 milhões de usuários da rede social. Outros relatos indicam que a rede social foi conivente com o genocídio em Mianmar (algo que ela própria reconheceu), sem falar na transmissão ao vivo feita pelo terrorista de Christchurch, uma cidade na Nova Zelândia, no Facebook Live.
Woz sugere, como solução, algo que muitos torceriam o nariz, mas que já foi sugerido no passado: que as pessoas paguem - ou tenham a escolha de pagar - por sua privacidade digital. "As pessoas acham que têm um grau de privacidade que elas não têm. Por que você não me dá uma esolha? Me deixe pagar um determinado valor e, em troca, você mantém meus dados mais seguros do que os outros que estão oferecendo-os de graça para anunciantes", sugeriu.
Com a Informação CanalTech.