Muitas pessoas não conhecem o real significado da palavra “quiromancia”, mas com certeza conhecem a metodologia que ela aplica para conhecer o futuro daqueles que creem em sua metodologia. A palavra tem origem no grego antigo “chéiro”, “mão” e “mancía”, “profecia”. Ou seja, seria um complexo método de adivinhação e de interpretação de sinais baseados nas linhas das palmas da mão e nos seus formato, tamanho e textura. Ou seja, a quiromancia nada mais é do que a arte e crença de leitura das mãos, muito comum entre ciganas.
Existe a crença que acredita que através da quiromancia, ou seja, a leitura das mãos, é possível descobrir o passado, a personalidade e traços do futuro do indivíduo, além de “prever” vários problemas de inúmeros gêneros. Como as linhas das mãos vão mudando com o tempo, os quiromancistas dizem que quem determina tais mudanças não é o indivíduo, mas o destino, anulando, assim, a teoria do livre-arbítrio e entrando no destino e predestinação.
Não se sabe ao certo, mas esse sistema complexo de adivinhação pode ter origem na Índia, há mais de cinco mil anos, depois se espalhando pela China, Pérsia, Mesopotâmia e no Egito, de onde foi exportada para a Europa através dos grupos de ciganos – que têm origem na Índia. As lendas nos contam que o filósofo grego Aristóteles, que dizia que a mão é era o “principal órgão” do corpo, ensinou quiromancia a seu mais famoso pupilo, Alexandre Grande. Dizem que, também, Júlio César acreditava ter tanta habilidade para decifrar palmas da mão que julgava seus homens pela aparência delas.
Durante a Idade Média, como os ciganos eram grupos excluídos na Europa Feudal, viviam nas florestas e vagavam pedindo esmolas e praticando furtos entre viajantes e comerciantes, ou promovendo apresentações circenses. Com o tempo, para matar a fome, as mulheres passaram a ganhar algumas moedas em troca da leitura das mãos dos viajantes, o que popularizou a etnia cigana entre os mais conhecidos quiromancistas.
Não se sabe ao certo, mas esse sistema complexo de adivinhação pode ter origem na Índia, há mais de cinco mil anos, depois se espalhando pela China, Pérsia, Mesopotâmia e no Egito, de onde foi exportada para a Europa através dos grupos de ciganos – que têm origem na Índia. As lendas nos contam que o filósofo grego Aristóteles, que dizia que a mão é era o “principal órgão” do corpo, ensinou quiromancia a seu mais famoso pupilo, Alexandre Grande. Dizem que, também, Júlio César acreditava ter tanta habilidade para decifrar palmas da mão que julgava seus homens pela aparência delas.
Durante a Idade Média, como os ciganos eram grupos excluídos na Europa Feudal, viviam nas florestas e vagavam pedindo esmolas e praticando furtos entre viajantes e comerciantes, ou promovendo apresentações circenses. Com o tempo, para matar a fome, as mulheres passaram a ganhar algumas moedas em troca da leitura das mãos dos viajantes, o que popularizou a etnia cigana entre os mais conhecidos quiromancistas.
Princípios básicos de leitura das mãos e das principais linhas...
1. A linha da vida: trata-se da linha que começa no espaço entre o polegar e o dedo indicador, descendo por toda palma até o pulso. A crença popular diz que essa linha indica quanto tempo uma pessoa vai viver. No entanto, ela dá uma ideia geral da qualidade de vida e da vitalidade dessa pessoa. Uma curva acentuada para baixo, mesmo numa linha curta, indica força física. Já uma linha relativamente reta sugere pouca resistência.
2. A linha da cabeça: trata-se da linha que corta quase diagonalmente a palma da mão, indo do espaço entre o polegar e o indicador até o meio do outro lado da mão. Mostra a capacidade intelectual da pessoa. Ela revelaria a criatividade latente, o poder de concentração e a capacidade de resolver problemas. Quanto maior a linha, maior a capacidade de concentração. Situa-se no meio da palma da mão, quase reta.
3. A linha do coração: é a linha que começa entre os dedos indicador e médio, cruzando toda a parte alta da palma até o outro lado. De acordo com os ciganos, essa linha é a chave para se entender as emoções. Ele revela a maneira como o indivíduo interage com os outros e suas expectativas em relação ao amor e a relacionamentos.
Ler a mão esquerda, ou a mão direita?
Segundo a cultura cigana, a mão que mais usamos (destros ou canhotos) é chamada de “mão principal” ou “mão superior”. Ela indica os eventos futuros, bem como o seu exterior. A outra mão é denominada “secundária” ou “inferior”. Ela mostra seu potencial bem como o seu interior. Assim, a mão que escrevemos mostraria o que a vida nos transformou e a outra mão mostraria quem realmente seríamos. Pessoas destras tendem a ser mais lógicas, pois a mão direita está conectada com a região lógica, lado esquerdo do cérebro. Pessoas canhotas tendem a ser mais criativas, pois a mão esquerda está conectada com a região intuitiva, lado direito do cérebro.
O que a ciência e os céticos dizem sobre a quiromancia?
A leitura da palma das mãos sempre foi questionada deste a Revolução Científica, no século 18, havendo pouquíssima aceitação, mas poucas pesquisas sobre o assunto, pois os cientistas sempre pensaram nisso como um “assunto menor”. As análises foram empreendidas pelos próprios quiromancistas, o que coloca em xeque tais levantamentos porque trazem paixões fortes e pouca imparcialidade – preponderante para a metodologia científica.
A ciência fala sobre a quiromancia o mesmo que a astrologia: é impossível simples sinais nas palmas das mãos deduzirem a personalidade de um ser humano, complexo por natureza, assim como seria impossível Júpiter e Saturno dizerem que determinado ser humano especificamente cairia numa trama do destino gigantesca. Entretanto, os quiromancistas alegam que a ciência faz uso do pré-julgamento, acusando justamente sem nenhuma dedução científica; já a ciência rebate que “não perde tempo” com folclores e culturas antigas e que não há evidências para basearmos um estudo sobre a relação da vida com a palma da mão.
Os tipos de mãos...
Mão elementar: apresenta dedos curtos e achatados e a palma tem um formato retangular. A pessoa com esse tipo de mão possui raciocínio aguçado, muita força de vontade e grande capacidade para liderar nas mais variadas situações. No amor, entrega-se totalmente, mas exige a mesma dedicação do parceiro: lealdade e fidelidade.
Mão intuitiva: formato delicado, dedos finos e longos e palma estreita. Indica uma pessoa tímida e bastante idealista, que sonha com uma vida melhor e pode, às vezes, distanciar-se da realidade. Por isso, precisa de alguém ao seu lado para orientá-la. No amor, a timidez atrapalha muito, mas é romântica e quando se apaixona sofre muito por não falar o que realmente sente.
Mão filosófica: dedos longos, de juntas marcantes e irregulares, palma retangular e de ossos grandes. Revela uma pessoa sábia e que se interessa em conhecer a fundo os mais variados assuntos. As questões do dia a dia não são bem vistas por essa pessoa, podendo até irritá-la. No amor, é exigente demais com a pessoa amada, por isso, quase sempre está só.
Mão cônica: levemente arredondada, de dedos finos de pontas arredondadas. Esta mão demonstra uma pessoa muito hábil para as artes em geral, sensível e comunicativa. Costuma ser organizada, eficiente e disciplinada, tendo facilidade de crescer profissionalmente. É romântica e gosta de ter liberdade no amor.
Mão quadrada: possui a palma e as pontas dos dedos retangulares. É o tipo mais fácil de ser identificado, indicando que a pessoa é um tanto teimosa e não aceita opiniões alheias ou novidades facilmente. É muito trabalhadora e realista, não medindo esforços para chegar onde quer. No amor, costuma ser leal, mas tem dificuldade para declarar o que sente.
Sobre os dedos...
Dedo mínimo: relaciona-se à intuição e capacidade de comunicação. Se for longo: facilidade de aprender outras línguas e habilidade para comunicação. Se curto: falta de autoconfiança e problemas íntimos.
Dedo anelar: está ligado à criatividade. Se for longo: habilidade para artes. Se curto: pessoas desligadas totalmente das artes em geral.
Dedo médio: refere-se às responsabilidades. Se for longo: pessoa que se esforça para alcançar sua meta e gosta de enfrentar desafios sozinha. Se curto: não aceita opiniões, regras e preferem viver de um modo diferente do comum.
Dedo indicador: relaciona-se ao modo de encarar a vida e as pessoas. Se for longo: pessoa ambiciosa. Se curto: possui personalidade.
Dedo polegar: se for flexível (dobra-se com facilidade): pessoa generosa. Se muito rígido: pessoa teimosa.
De modo geral, podemos concluir que a quiromancia está mais ligada ao folclore e à credulidade das pessoas do que aos estudos e metodologias da ciência. Entretanto, para falarmos disso caímos na armadilha da própria ciência porque ela mesma nunca se interessou em fazer estudos relativos aos erros e/ou acertos desta arte adivinhatória milenar.
Com a Informação Orlando Castor.