Não podemos negar que o sol é extremamente importante para toda a vida na Terra – sem ele, basicamente não existiríamos. Entretanto, do mesmo jeito que ele possibilitou nossa criação, pode também acabar por encerrar nossa existência, caso decida começar a agir.
Se você curte astronomia, com certeza já deve ter ouvido falar das erupções solares (explosões energéticas que freqüentemente são combinadas com ejeções de massa que lançam partículas carregadas no espaço). Pois é, elas são uma das coisas mais temidas, vendo que seus efeitos podem ser verdadeiramente devastadores.
Falando sobre o esse fenômeno, especialistas acreditam que, até então, as que presenciamos na superfície solar foram relativamente brandas – mas de acordo com uma nova pesquisa, tudo isso está prestes a mudar com a chegada de uma "superflare" que, caso atinja a Terra, teremos muitos problemas.
Cientistas utilizaram dados coletados pelo telescópio Kepler e pesquisaram estrelas (como o Sol) para determinar o quão comuns são os eventos de superflare.
Eles constataram que estrelas muito jovens tendem a ter "personalidades mais hostis" – o que torna os superflares mais comuns em sistemas com astros não tão antigos quanto o nosso Sol. Então, astrônomos presumiram que o Sol teria crescido fora de sua fase superflare, ou que esse evento era tão raro que nem valeria a pena se preocupar.
De acordo com Yuta Notsu, principal autor do estudo:
Quando nosso sol era jovem, era muito ativo porque girava muito rápido e provavelmente gerava chamas mais poderosas. Mas não sabíamos se essas grandes explosões ocorrem no sol moderno com frequência muito baixa.
Entretanto, os novos dados mostram que essa suposição não é totalmente precisa, vendo que superflares, na verdade, são mais comuns do que se esperava em estrelas mais maduras:
Nosso estudo mostra que os superflares são eventos raros. Mas há possibilidade de que possamos experimentar um evento como esse nos próximos 100 anos ou mais.
O que aconteceria se uma dessas erupções atingisse a Terra? Isso é bem difícil de prever, mas os estragos seriam notáveis.
Uma coisa é certa: nossa infraestrutura tecnológica seria bastante afetada, vendo que as explosões mais fracas já são capazes de afetá-las (o que mostra que não estamos preparados de forma alguma para um evento de maior magnitude).
Com a Informação Tudo Celular.